O ambiente em que fui alfabetizada não podia ser melhor: livros, jornais, revistas. Papai e mamãe nunca ficavam 1 dia sem ler algum livro, liam mais de uma vez o mesmo livro e explicavam que a história era muito boa. Mamãe dizia: “Cada vez que leio, leio diferente”.
Na hora de dormir, O Pequeno Príncipe ia para o quarto comigo e minha irmã, na voz da mamãe, nós aprendíamos tudo sobre vulcões e rosas, raposas e sentimento de responsabilidade por aquilo que cativamos.
Sabíamos sobre a “Vida íntima de Laura” e até perdoávamos a “Mulher que matou os peixes”.
A biblioteca da penha era, junto com a pracinha do IAPI e a fazendinha, a extensão da nossa casa, não era incomum ver toda a nossa família lendo por horas a fio.
A escola e os livros escolares eram apenas mais alguns instrumentos na maravilhosa aventura que, até hoje é para a nossa família, ler e escrever.
Amanda Guerra
Abril/2005
eu naõ sei porque li este blog com um quê de soco na boca do estômago!!!!!! maluquice? coisas de mulher feita -que só me descobri sendo tem um par de semanas???? sei lá. eu acho qur tá masi pra esse tipo de coisas que vc faz comigo?
ResponderExcluirsanteria!!!!!!!
Minh amiga, minha irmã, te amo!!!! Por tudo que você é, mesmo que não saiba. Nós sabemos!!!! Volte sempre, é um prazer te ter aqui.
ResponderExcluirFabi, eu te entendo, porque sinto o mesmo soco na barriga. A Dinha consegue colocar aqui nossas vidas.
ResponderExcluirNão sei como podíamos ler tantas vezes "A vida íntima de Laura" e "A mulher que matou os peixes". E o primeiro "maior livro" que li era "O menino do dedo verde", era grande e eu pequenininha. Nossos futuros se decidiam alí, naquelas leituras. O que somos hoje é fruto delas.