Da janela eu vejo crianças. Não dá pra ver quantas são. Elas correm entre roupas no varal, numa velocidade que não dá pra saber se são três ou se são mil. Tem uma menina com ouro no cabelo, pequena. Só dá pra ver o ouro no cabelo e um sorriso. E têm uns moleques, um maior que outro que também sorri. O dia está cinzento, é centro da cidade, não tem quintal. Mas tem varanda, com roupas estendidas no varal.
Dinha, que lindo.
ResponderExcluirAcho que você nem sabe, mas, em um ano novo de tempos idos, eu, Diana e Luanda fizemos uma música que tinha uma letra que lembra muito esse teu texto, dizia assim:
"Anjo bom no fundo azul,
certezas presas no varal,
o mundo atento, driblando o tempo
passeia voltas no quintal..."
E acho que o anjo era a Luanda.
Fiquei emocionada.
bem, eu estou chorando, é claro. Deu saudade dessa irmã que tanto amei. Lu-por onde-anda?
ResponderExcluirEu também choro. Onde andará nosso anjinho?
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