eu e minha metade inteira

eu e minha metade inteira
quinta da boa vista, quase ontem

quarta-feira, 27 de abril de 2011

palavras ao vento

O problema é que não sou um computador humano, como minha irmã Val. Se fosse, meus textos mentais que escrevo nos mais diferentes lugares e nas mais surpreendentes situações, seriam postados imediatamente no blog. um link: cérebro/net. mas não sou. e então eles se perdem no tempo e no espaço, sai pelo ouvido, cai no travesseiro e eu sacudo de manhã e vão pro éter. tenho pena, cartas pra espanha já escrevi (mentalmente) mais de mil.
Mas coisa que eu já li mais de mil, escrever é exercício. senta e escreve. mas também, um ser viciante como eu, achei uma cracolândia que me viciou mais do que devia.... Agora meus leitores cobram meus textos e eu absurdamente envaidecida volto pra cá correndo!!!
Ontem estava com um texto no peito, na cabeça, na ponta dos dedos, e ele precisou morar aqui, nesta casa virtual das minhas dores e pensamentos, alegrias, risos e lágrimas.
Pois bem amores, voltei! Bê já demonstrou estar perdendo a paciência e estava quase perdendo também minha possível editora Fabi (ela prometeu que me banca!!!)
O problema é que nesses meses de silêncio escrito, mil coisas batem no peito. O jeito é começar!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sonhos compartilhados, copos, risos e lágrimas. Prantos e dores sarados ombro a ombro. Idéias e ideais. Certezas eternas que duraram uma semana. Dúvidas passageiras que persistem até hoje. Estilos. Salto alto pra nunca mais usar rasteirinha. Rasteirinha pra provar que mudamos de idéia. Uma casa construída tijolo a sonho. Uma casa comprada tijolo a sonho. Uma menina virando sereia, virando mulher. Um menino desde os dois risquinhos do teste, antes, desde a blowtex. Amores amados por um dia. Casamentos que foram eternos enquanto duraram. Amores que pareceram intermináveis. Corações partidos, estilhaçados mesmo sendo de pedra. Colados com a cola que aprendemos a fazer nos bares da vida. No Lopes Well. Taças de vinho. Vinho da Discórdia. Convergências e discordâncias. Afastamento de espaço. Outro menino. Família criada laço a laço. Paixões compartilhadas: café e Chico. Ventres que aprenderam a dançar juntos. Dança pra não enlouquecer. Enlouquecemos muitas vezes juntas. Profissão, aprendizado compartilhado. Orgulho mútuo. Decisões difíceis de serem tomadas. Tomadas por que a outra estava do lado. Lado A. Lado B. Noites a fora, acordadas. Palavras e mais palavras. Uma fênix dançando hip-hop. Um cavalo marinho no pescoço.
Uma na outra: no corpo feito tatuagem.

Obrigada Deus por permitir reencontrar um amor amigo que me é tão caro.

Parabéns Fabianne Arguello.

Aproveitemos da vida aquilo que ela nos dá, afinal o nosso lema:

O que vier, vem bem